quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Peixe-morcego

Um peixe de aparência estranha foi encontrado nesta segunda-feira (21) na areia da praia de Santos, no litoral de São Paulo. O espécime, identificado como um peixe-morcego, foi fotografado por um banhista e atraiu a atenção de curiosos que passavam pelo local.
 


Além desse exemplar, milhares de outros peixes apareceram mortos após o incêndio de grandes proporções que atingiu seis terminais de açúcar do cais santista na última sexta-feira (18), mas a relação do acidente com a mortandade de espécies marinhas ainda não foi comprovada.
 
O peixe-morcego, que tem como nome científico Ogcocephalus vespertilio, da família Ogcocephalida, estava na praia do bairro Aparecida.

Segundo a bióloga Carolina Pacheco Bertozzi, professora de Oceanografia do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte) e diretora do Projeto Biopesca, o incêndio pode não ter sido o único responsável pelo aparecimento do peixe.


"A espécie é relativamente comum na Baixada Santista, sendo capturada como fauna acessória na pesca de arrasto.

Por não possuir importância econômica, os exemplares de peixes-morcegos capturados são devolvidos ao mar, muitas vezes já mortos, o que pode ter ocasionado o aparecimento deste exemplar na praia", explica.

Segundo a bióloga, a espécie, que pode chegar a 30,5 centímetros de comprimento, é encontrada do Norte do Brasil até a foz do Rio da Prata, na Argentina.


"O peixe-morcego é um predador noturno, que se alimenta no fundo do mar de pequenos invertebrados, como camarões, pequenos caranguejos, siris, vermes poliquetas e outros. Durante o dia, permanece escondido entre as rochas, saindo à noite em busca de suas presas, 'andando' sobre as suas nadadeiras pares (peitorais e pélvicas) modificadas", descreve.


Fonte: aqui

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O caso Tunguska

As 7:14 a.m. do dia 30 de Junho de 1908, uma grande explosão abalou a região da Sibéria central. Testemunhas próximas do evento descreveram uma grande bola de fogo no céu, tão quente quanto um segundo sol. Milhares de árvores caíram com o choque. Embora vários cientistas tenham investigado, a causa da explosão continua um grande mistério.

A escala Richter ainda não tinha sido inventada na época, mas estimado que a explosão criou efeitos de um terremoto com magnitude 5.0, fazendo prédios tremerem, janelas quebrarem, e pessoas pularem.

O centro da explosão foi em uma área florestal próximo ao Río Tunguska Pedregoso na Rússia, é estimado que a explosão foi mil vezes mais poderosa que a bomba jogada em Hiroshima. A explosão levantou mais de 80 milhões de árvores em uma área de 830 milhas quadradas. A poeira da explosão pairou sobre a Europa, refletindo uma luz brilhante o suficiente para ser vista pelos londrinos durante a noite.


Por causa da localização remota e de outros problemas globais como a 1ª Guerra mundial e a Revolução russa, só foi possível a primeira expedição científica em meados dos anos 1920. Presumindo que a explosão foi causada pela queda de um meteoro, a expedição esperava encontrar uma grande cratera repleta de partes do meteorito. Ees não encontrara nada. Outras expedições também não puderam encontrar evidências que provassem a queda de um meteoro.

Nas décadas seguintes à grande explosão, cientistas e outros pesquisadores tentaram encontrar explicações para a causa do misterioso evento. A explicação científica mais aceitável é que ou um meteoro ou um cometa entrou na atmosfera terrestre e explodiu à algumas milhas do solo (isso explicaria ausência de uma cratera).

Outras explicações surgiram com o passar dos anos, incluindo um gás natural que escapou pelo solo e explodiu, a queda de uma nave alienígena, os efeitos de um meteoro destruído por uma nave alienígena em uma tentativa de salvar a terra, um buraco negro que tocou a terra, e uma explosão causado por testes científicos feitos por Nikola Tesla.


Mas de cem anos depois, o Caso Tunguska permanece um mistério. Pesquisadores continuam estudando a área em busca de respostas, pois acreditam que se realmente foi um meteoro ou cometa, outro similar poderia cair a qualquer momento em uma área habitada, causando danos catastróficos.